segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Consumo: necessidade x desejo





Por que consumimos? Em princípio deveria ser para a satisfação de nossas necessidades. Mas a questão é: quais são nossas necessidades? Notamos que aquilo que antes era considerado como necessidade está sendo confundido com desejo. Hoje imaginamos ser uma necessidade termos um celular novo a cada evolução que estes aparelhos apresentam. Ter um novo eletrodoméstico, pois o nosso já não faz aqueles “malabarismos” que um novo faz. Ter um tênis cheio de “qualidades” que a publicidade nos apresenta, chique e moderno. Enfim, temos que adquirir/consumir cada vez mais, para mostrarmos que estamos inseridos na sociedade. Mas, será que isso é o que  realmente importa? Será que necessitamos ter todas essas coisas? Será que não perdemos um pouco a noção do que é realmente necessário e deixamos de nos perguntar coisas simples tais como: qual é a utilidade desse produto e/ou serviço? É necessário trocar o aparelho celular, só porque o fabricante lançou outro no mercado mais moderno? Por que priorizar a marca na compra de um tênis? 
Além disso, toda vez que adquirimos um produto e/ou serviço devemos ter consciência de como a empresa se comporta no mercado, como se relaciona com seus funcionários, se explora mão de obra infantil ou não, se utiliza produtos poluentes, se tem um bom relacionamento com seus clientes, enfim, se desenvolve suas atividades de maneira ética e responsável. E aqui ficam algumas questões para serem pensadas por você. Vamos tentar ser mais objetivos e realistas exercendo o nosso poder de compra com escolhas mais conscientes, responsáveis e baseadas na nossa real necessidade.

Consumismo X Necessidade


Muitos anos atrás, quando do surgimento do celular, resisti bravamente até a aquisição do meu primeiro aparelho. Me lembro que a época o grande dilema era: "Eu realmente preciso disso?" ou "Vou criar mais um gasto pra quê?"

Hoje mais uma vez me encontro nesse mesmo dilema mas agora é para o investimento em uma TV de última geração. O apelo do mercado é: "Compre, compre, compre!" e apesar de ser um admirador da tecnologia e do que ela proporciona permanecem as mesmas perguntas.

Então, se você ainda não decidiu ou está na mesma situação que eu estava aí vão algumas considerações que me ajudaram bastante na decisão.

Descobri que eu preciso de uma TV wide screen porque as TVs a cabo em alguns casos só transmitem os filmes em 16:9. Outra boa justificativa é o apelo da ecologia e economia de energia, ainda que essa economia em R$ seja ínfima e pagaria a TV em algumas dezenas de anos. Agora, um ótimos motivo para se criar esse gasto agora é que o momento é o mais propício para isso. Todos imaginaram que os preços iriam baixar após a copa, e realmente baixaram, mas as TVs sumiram do mercado. Foram lançados novos modelos e a tecnologia 3D está aí. Aqueles que conseguem vislumbrar que uma televisão 3D por enquanto não é muito útil, podem fazer boas aquisições a preços consideravelmente menores que os lançamentos 3D. Outro motivo é que o sinal aberto digital está bem próximo de ser uma realidade para todos, e o conversor não é mais um item de luxo nos aparelhos a venda.

Então, na minha análise é um bom momento para aquisição da sua tão sonhada TV de última geração, e dar a chance de sua esposa sonhar com a reestilização total da sua sala com o ganho de espaço e estilo.








domingo, 23 de setembro de 2012

jovens consumistas

Jovens considerados consumistas contam o que não deixam de comprar, quanto isso reflete em seus orçamentos e as loucuras que já cometeram para adquirir um novo objeto de desejo.
Passar em frente às vitrines dos shoppings centers e não gastar nem um centavo é uma tarefa difícil para a maior parte dos mortais, especialmente para as mulheres. Mais cobradas pela sociedade nos quesitos beleza, vaidade e feminilidade, elas, sem dúvida, gastam mais do que homens com roupas e sapatos, entre inúmeros outros artigos. Para muitas delas, porém, isso não é sinal de maior irresponsabilidade nas relações com o dinheiro, mas, sim, que ainda há uma cobrança, velada, sobre o cuidado com sua aparência, exigindo delas um gasto maior para estar dentro dos padrões.
É justamente a esta cobrança que a universitária Fabiana Barreto, 26 anos, credita as altas cifras que seu cartão de crédito alcança ao final de cada mês. A estudante, que cursa o último ano da graduação em Secretariado Executivo Bilíngue na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e já atua em sua área, constuma gastar por mês, em média, 20% de seu salário com roupas e sapatos. "Sei que gasto bastante, mas no escritório todos vestem traje social, que já são mais caros. Além disso, é evidente que a aparência influencia no ambiente de trabalho e, no meio de pessoas arrumadas, ninguém quer estar maltrapilho", brinca.

Já a estudante do 2º ano de Administração do FSA (Centro Universitário Fundação Santo André) Mariana Xavier de Paula, de 19 anos, não é tão comedida quanto Fabiana. Ela gasta mais de dois terços do salário com compras, dos mais diversos tipos, desde CDs, bolsas até cosméticos, maquiagem e livros. "Às vezes, dependendo do que eu compro, eu falo: `nossa, eu não estava precisando disso´. Claro que depois, porque na hora sempre precisa...", conta. Chutando por cima, a estudante diz que compra cerca de sete produtos novos mensalmente. E não faz distinção, compra tanto em shoppings quanto nos centros populares.
Mariana tem dois cartões de crédito e mais de dez cartões de lojas diferentes. Cheques ela usa com mais cautela. A estudante ressalta a facilidade dos cartões das lojas. "Eles dividem em muitas parcelas. Aí eu penso, agora que eu já paguei isso, vejo o que vou comprar no futuro", destaca. Até hoje, ela ressalta que nunca se meteu em encrenca por gastar demais, porque geralmente compra sabendo que pode pagar. Por exemplo, algumas semanas atrás comprou uma bolsa nova: "Vejo algumas coisas que ficam muito boas em mim. Sabe quando você fala: `nossa, é minha cara isso mesmo´?! É uma coisa necessária na sua vida. Eu não ia comprar essa bolsa, eu costumo ressaltar isso, nem sabia se o cartão ia passar porque nem tinha pago a fatura. Quando percebi, a bolsa já estava na minha sacola. Depois eu fiquei pensando: `não acredito que eu fiz isso´. Adorei, gostei muito, fiquei feliz", relembra Mariana.
O consumo deles.


E quem pensa que os homens não gastam dinheiro cuidando da aparência está muito enganado. Apesar das pesquisas mostrarem que homens "investem" boa parte de sua renda em CDds, DVDs ou aparelhos eletrônicos, é comum encontrar rapazes que gastam cada vez mais com roupas e acessórios para incrementar o visual. Além disso, ao contrário da maioria das mulheres, eles valorizam e, muito, as etiquetas famosas que mantêm no armário.
Paulo Henrique Braz da Silva, 25 anos, é um exemplo de como a vaidade masculina vem crescendo. O jovem, que faz pós-graduação em Odontologia na USP (Universidade de São Paulo), costuma gastar até 30% do que ganha com roupas. Tudo do mais moderno e descolado e, muitas vezes, de marcas famosas. "Não me considero consumista, porque não gasto este valor todo mês, mas, em média, a cada três meses", pondera. Ele destaca, porém, que já ficou várias vezes com sua conta no vermelho, usou o limite e o cheque especial para bancar os excessos. Mas o ponto fraco do jovem não acaba por aí. Outras armadilhas para seu bolso são as variadas opções de entretenimento que a cidade de São Paulo oferece. 








Consumismo Compulsivo




Consumismo Compulsivo


O consumismo compulsivo é um transtorno psicológico muito comum que revela carências e dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Pessoas que compram muitas coisas, que muitas vezes são desnecessárias, podem sofrer de problemas emocionais mais graves e devem procurar alguma forma de tratamento.

Esse problema afeta mais as mulheres que os homens e tende a aparecer por volta dos 18 anos de idade. Se não for tratado, pode causar problemas financeiros e trazer grandes prejuízos.

Geralmente, estas pessoas saem para comprar coisas quando elas sentem-se sozinhas ou decepcionadas com algo. A satisfação boa de comprar algo novo logo desaparece e então é preciso comprar outra coisa, tornando um ciclo vicioso.
O tratamento mais indicado para o consumismo é a psicoterapia, que irá procurar a raíz do problema e então a pessoa deixará ao poucos de comprar coisas por impulso.


CONSUMISMO O MAIOR INIMIGO DA NATUREZA!!!


Consumismo, o maior inimigo da natureza.

O consumismo é uma das características da sociedade contemporânea que produz os impactos mais preocupantes no meio ambiente, tais como a poluição de recursos naturais e desaparecimento de espécies animais e vegetais, bem como, alterações climáticas.

O consumo invade diversas esferas da vida social, económica, cultural e politica. Tem passado a ser encarado como um dever do cidadão.

Assim, a problemática ambiental relaciona-se com os altos padrões de consumo e estilos de vida.

O século XXI está a ser marcado por profundas inovações que afectam as nossas experiências de consumo, como a globalização, o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, o comércio através da Internet, a biotecnologia, o debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reacções ao consumismo emergem, exigindo uma nova postura do consumidor. Já em 1992 se realizou no Rio de Janeiro uma cimeira onde se definiu que a eliminação do consumismo deveria ser das tarefas principais a serem efectuadas pela humanidade, pois só assim se poderia salvar o planeta para a catástrofe que se avizinha.

Já se passaram 16 anos desde a realização daquela cimeira convocada pelas Nações Unidas, e descontando as centenas de discursos, o incumprimento de compromissos e as mil promessas dos governantes dos países ricos e industrializados, a verdade é que muito pouco se fez. Enquanto isso, a consciência do perigo mortal vai crescendo e os efeitos da deterioração ambiental multiplicam-se.

Precisamos passar de uma sociedade de Produção Industrial, consumista e individualista, que sacrifica os ecossistemas e penaliza as pessoas, destruindo a sócio-biodiversidade, para por uma Sociedade de Sustentação de Toda a Vida, que se oriente por um modo socialmente justo e ecologicamente sustentável de viver.

sábado, 22 de setembro de 2012

o consumismo das mulhers mais ricas do Brasil


Só em São Paulo, cerca de 24.700 pessoas possuem renda familiar mensal superior a R$ 50 mil, 300 das quais atingem uma renda familiar mensal de R$ 1 milhão. Assim como aos homens, todo esse poder aquisitivo, também permite às mulheres paulistanas deste universo AAA um padrão de consumo verdadeiramente luxuoso.

Uma pesquisa  com mobiliários e artigos do lar, foram gastos no Brasil US$ 500 milhões pelos 362.436 lares mais ricos do País, em 2007.

Uma pesquisada realizada pela TNS InterScience a respeito do estilo de consumo dessas mulheres paulistanas pertencentes à classe AAA revelou que, apesar de um terço delas viajar pelo menos seis vezes por ano para o exterior, 83% destas mulheres costumam comprar os produtos no Brasil. Quando viajam ao exterior, aproveitam a totalidade de seu tempo para outras atividades, como festas e jantares formais, além de simplesmente, descansar.Estas mulheres estão inseridas em um conjunto de consumidores identificados pela pesquisa realizada pelo IPDM – Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento de Mercado, em 2006. Este grupo, constituído de um público da classe A e da classe B, representa 73% dos consumidores de shoppings. Entre eles, 59% vão semanalmente ao shopping e, destes, 42% fazem compras.


A “Meca do consumo” dessas paulistanas abastadas é a Daslu, loja de 18 mil m², que oferece 333 marcas internacionais e outras centenas de marcas nacionais. A loja é referência de varejo de luxo em todo o mundo. Com endereço na cidade que concentra 48% das famílias mais ricas do Brasil (São Paulo), a Daslu, um verdadeiro clube de luxo, é a loja preferida deste universo por oferecer um atendimento intimista e pela comodidade de reunir várias grifes em um mesmo lugar, e chega a receber 1.500 pessoas por dia. Apenas 3% das mulheres com alto poder aquisitivo fazem suas compras exclusivamente fora de São Paulo, em lugares como Miami e Nova York.

A pesquisa da TNS InterScience sobre o estilo de consumo das mulheres paulistanas da classe AAA mostrou que, entre as mulheres paulistanas que possuem renda mensal acima de R$ 30 mil, 29% tem o hábito de trocar uma coleção inteira do armário a cada ano e 33% troca o carro com um ano de uso por um novo.

Mas os desejos das mulheres paulistanas pertencentes à classe AAA não se resumem apenas às compras. A pesquisa realizada pela TNS InterScience revelou que elas são românticas e gostariam de receber dos amados presentes como uma viagem surpresa ou uma jóia. Doce vida.
do Ibope realizada em 2007 confirmou que as mulheres, em geral, gastam mais em roupas, produtos de beleza e produtos para a casa. Segundo a pesquisa IPC Target, da empresa Target, somente

consumismo infantil

Em época de Natal, os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, que conseguem levar os pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de dezembro. Os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, e isto se deve à forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.

Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser o que é, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.




Os shoppings possuem uma estrutura que fascina as crianças. As lojas de brinquedos, o parque, as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.

Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.

Quando o pai é consumista, tem grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se o pai é econômico, planeja e investe naquilo que é fundamental, consegue passar esses valores para o filho.

Vale ressaltar algumas estratégias para os pais, quando o assunto é consumir:

• Diante da insistência da criança, seja firme, pois essa não sabe o que é melhor para ela.
• Oriente a criança que antes de gastar o dinheiro é necessário ganhá-lo.
• Deixe-a participar do dia a dia da família, indo às compras de supermercado. Negociando com ela, antes de sair, quais os produtos que serão adquiridos.
 
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola